quarta-feira, 23 de maio de 2012

22 de maio de 2012. De molho na ressaca.

Ainda insisti e levantei cedo para sair ao mar. Lá nas beiradas da Praia Vermelha foram montadas duas canoas oc6 e uma individual. Cris e Diogo foram conferir a Praia da Urca onde arrebentava onda ontem. O mar está de ressaca. Eu estou de repouso. Tendão do cotovelo machucado, fugindo de uma gripe que insiste em querer me deixar deitada... ainda assim fui.
O mar avisava que cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, sendo assim muita atenção para entrar e sair do mar ali na Praia Vermelha. As ondas estavam lambendo com vontade e depois ouvi que estava tudo enressacado.












Mas quem foi, delirou. Canoa completa, mais um sinal para eu dar meia volta. A vida é assim, cheia de sinais.
Teve gente que também não se aventurou a sair ali da Vermelha, tal como eu. Sair de individual por ali era querer se molhar na certa. Pedro entrou com calma, esperando a série e deixou no ar aquela vontade de pegar Janaína e entrar também. 
Mas têm dias que são mesmo de pausa, apenas de chegar, contemplar e esperar para voltar inteira.







sexta-feira, 11 de maio de 2012

11 de maio de 2.012. Praia da Urca Cotunduba Praia da Urcaem etapas...

Cinco e meia da manhã era a hora marcada com Carlota e Luís para conferir as beiradas do Rio. Luiz levaria Janaína para a praia Vermelha depois de circunavegar a Ilha da Cotunduba comigo e Carlota sobre Abaeté.
Dia ainda escuro e o sol preguiçoso só foi aparecer lá na volta da Cotunduba. Águas transparentes e verdes, inacreditável! A cor e a transparência se estendiam da Urca até a Cotunduba, ao contrário do que se viu ontem.
Também diferente estava o mar que nos deixou passar lambendo as esquinas, mar tranquilo que nos levou muito rápido até a Cotunduba. Canoa sincronizada, voando na linha d'água.
A máquina foi preparada para trinta segundos, mas não é necessário postar tudo o que se registra, vai então o caminho passo a passo, esquina  a esquina, paredão a paredão, água a água.













































Uma breve parada na enseada da Cotunduba e depois partimos cada canoa para seu destino. Luiz para a PV e eu e Carlota para PU.
Descobrimos porque fomos tão rápidas... na volta, em certos pontos, remávamos e a canoa andava para trás. Canoa Michael Jackson! Chegando perto do Pão de Açúcar não resisti e soltei uma gargalhada:
- Putz, estamos indo para trás apesar de remarmos forte!
Demoramos mas chegamos e aliviando o nosso esforço fomos assistindo o balet das gaivotas que traçavam fileiras de voos razantes na linha d'água. Trinta segundos ainda é um intervalo grande para captar tudo o que se quer. Nenhuma fila de gaivotas conseguimos registrar, mas o caminho pá a pá, sim.