quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

29 de fevereiro de 2012. Um mar maior...

Depois de um tempo fora daqui dessas beiradas voltei para dois mares diferentes no mesmo lugar. Hoje eu mostro o mar de hoje e em outra hora conto das beiradas surfadas por Joaquina em Florianopolis e do mar tranquilo ontem em Copa.
Hoje ia sozinha mas ganhei a companhia do Ulysses que nao me deixa mentir sobre a onda tsunami que subiu la no Posto 6. O mar comeca a subir obedecendo a previsao de dois metros para amanha. Mas as fotos nao mostram exatamente o que vimos, ainda mais quando pifa o visor da maquina e temos que tentar enquadrar um pedacinho de tudo num clique cego...















quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

16 de fevereiro de 2.012. Perdendo a hora mas ganhando a manhã.

Ai... perdi a hora. Quando vi já eram seis da manhã, não alcançaria o nascer do sol e muito menos a canoa feminina. Voltar a dormir? Hum, difícil com o céu azul lá fora. Então o jeito foi partir para a praia Vermelha e talvez apenas circunavegar a Ilha da Cotunduba montada em Janaína.
No estacionamento o Neto me disse que duas canoas completas foram para a praia da Urca. Montei Janaína e fiquei por ali brincando com a máquina velha e a máquina nova. Depois parti para  a esquina do Pão de Açúcar para esperar as meninas. O mar estava tranquilo de navegar mas não podia relaxar muito perto do costão, da lage e da esquina pois a ondulação batia e voltava e nesse bate e volta a canoa avisava que é tempo de carnaval. Sambalelê.
Um vento chatinho ameaçava dar trabalho mas não deu. A corrente estava visivelmente deslizando a canoa na direção da esquina do Pão de Açúcar para a Praia Vermelha, dia bom de navegar.
Depois de um tempo avistei as duas canoas vindo, uma lemeada pelo Johny e outra lemeada pelo Rogério: lá estavam as meninas.
- Capitãtã de m... perdeu a hora?
Foi a primeira frase que ouvi ao longe. Mas registrei a passagem das canoas com direito a paradinha e tudo para  a filmagem. Ainda aprendo a cortar o filme e posto por aqui.
Meia volta volver e acompanhei as canoas até a Praia Vermelha. Aproveitei Iuri pra desembarcar e guardar a canoa.
Hora perdida, manhã ganha. Já posso seguir no dia!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

14 de fevereiro de 2012. Muito cedo ainda...

O dia foi ontem mas escrevo hoje. Só uma breve introdução sobre o amanhecer esplendoroso do dia 15. Pena não levar a máquina pois eram 5 e 30 da manhã quando cheguei na pista do Aterro para desenferrujar as pernas. Espírito inquieto faz a gente pular da cama cedo, cidade adormecida avermelhando acalma o espírito.
Niterói estava ainda escura e cheia de luzes quando cheguei, mas logo depois ficou rubi, tal qual o dia.











Ontem, dia 14, não foi nem um pouco diferente o amanhecer olhando dali da Praia Vermelha. Estava testando a nova máquina onde o mundo realmente fica redondo...
Muito cedo ainda para os educativos que fizemos na canoa, mas nunca é cedo para chegarmos nas beiradas. Fomos até o final de Copacabana em um mar liso e resolvemos fazer o educativo de trocas rápidas. Descobrimos que estes educativos atrapalham a remada das novatas pois na preocupação de pegar o tempo, perde-se a técnica.
Mergulhamos, trocamos as bundas de bancos e voltamos em um ritmo constante e recheado de silêncio. Nada de educativos. Vez em vez gritava a velocidade que o GPS marcava, até que ninguém mais queria saber. É muita variação. Ali no Leme, onde tem uma corrente cotidiana em frente ao Windsor, de 9 km/h caímos para 7 km/h.  Pelo caminho, hora íamos a 10, hora iamos a 8... é, anima e desanima, anima e desanima, anima e desanima. E não vale mentir, remador que tem quilometragem rodada sabe a velocidade em que a canoa navega...
Melhor é o silêncio!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

11 de fevereiro de 2012. Um mergulho no Arpoador...

Não tenho tido muito tempo para o blog. Sendo assim passam os dias e nada de texto. Quando vou ver, me restam as fotos que me remete ao que vivemos. Mas a hora já vai longe, deixa a fotografia mostrar como foi o sábado.
Outro dia me disseram que as fotos são sempre iguais. Lêdo engano, nunca são iguais... tais como os dias, tais como nós mesmos a cada despertar.














sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

10 de fevereiro de 2011. O esgoto nosso de cada dia!



Dia sinistro! Chegando na Praia Vermelha o destino teve que ser alterado. A névoa não me deixava ver além da estátua do Chopin. Já levantei meio tarde pensando em nem ir. Mas quer saber? Olhar aquele céu azul e imaginar as beiradas como ficam no amanhecer é promessa de não me arrepender. Fui.
Muita névoa e o jeito era partir para a Praia da Urca. Lá tinha muita gente entrando no mar, em canoas havaianas e em caiaques. Lá estava a turma diária que povoa as areias e infelizmente não consegue espantar a turma que deixa o cantinho dos cavaletes com um cheiro de banheiro insuportável.
























Resolvi seguir para o Cara de Cão ainda que a névoa me aconselhasse seguir para a Praia do Flamengo. Queria ver.
Vi no caminho foi um imenso jorro de esgoto sendo jogado ali no mar. Muito triste. Esgoto arremessado nas areias da Praia Vermelha e esgoto arremessado nas águas da Urca. Não tem como escapar.
O mar estava liso e uma remada lenta e preguiçosa me levou deslizando até a Boca da Barra. Passei um pouco e assisti uma ondulação forte e sinistra no meio de uma densa névoa. Retornei e percebi que a maré muito cheia combinada com a lua cheia quase não me deixavam sair do lugar.
Depois de muito esforço voltei para o mar liso e fiquei parada ali olhando a névoa que tudo tampava e o som alto dos apitos do navio no meio do nada. Como amo ir para essas beiradas também em carreira solo!
Meia volta volver e uma passagem sob a ponte do Forte São João me devolveu às beiradas da Praia da urca já descobertas pela névoa e começando a ficar com um calor de verão.
Ainda bem que levantei e fui, como sempre...