segunda-feira, 26 de setembro de 2011

21 de setembro de 2011. Mar verde esmeralda...

Não tenho tido muito tempo para escrever por aqui, mas têm dias que merecem. Pensei só em postar as fotos, mas tinha que contar que antes do mar ficar verde esmeralda lá no Leme, ele esteve marrom aqui na Praia Vermelha.
Parecia o encontro dos rios em Manaus.














Assisti sobre Janaína, acompanhando o deslizar da canoa de seis até o posto 6. Felipe também acompanhou em sua canoa verde, combinando com o mar.
Os dias passam e os relatos ficam para trás, mas as fotos podem dar conta do recado. Dia lindo, dia lindo!

26 de setembro de 2011. Começam os treinos...







Poucas fotografias em um dia que prometia belas fotos. Hoje começaram os treinos para as competições de final de ano.
Um dia de sol com algum vento mostrava que o mar ainda está se recuperando do dia anterior onde a previsão prometeu tres metros de ondas. Ali na beiradinha da Praia Vermelha toda a atenção era pouco pois vira e mexe uma onda mais nervosa levantava espumas no alto.
Mas saimos bem em uma canoa feminina que tinha como trajeto Praia Vermelha, bóia, Posto 6, bóia e Praia Vermelha. A bóia fica após a Ilha da Cotunduba em direção do arquipélago das Cagarras.
Imensas vagas faziam a frente da canoa muitas vezes bater na água. Eu ali no leme tentava poupar Andréia na voga o máximo que podia, mas nem sempre dava para singrar as ondas.
A canoa deslizou bem acompanhada pelo Pedro de surf sky e pelo Léo de canoa individual. Seriam belas fotos se o treino permitisse, mas ficam para outro dia. Nem paradinha para beber água teve, o posto 6 passou de relance, apenas conferi que tinha gente fazendo a festa de stand ups.
Lá das beiradas saíram também Clóvis e Chicão em canoa dupla, certamente brincaram de gangorra nas vagas imensas que vinham da bóia em direção da Praia Vermelha.








Mar com bastante espuma pelo caminho e uma lage ainda nervosa lá no Posto 6. De resto muito sol e vontade de fazer a canoa voar baixo levada por braços femininos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

13 de setembro de 2011. Praia Vermelha vermelha!






Dia nascendo lindo ali nas beiradas da Praia Vermelha, avermelhando 18 remadores que se alternavam na montagem das canoas.
Definitivamente Copacabana é a princesinha do mar, estava linda amanhecendo.
Sentei no banco 2 logo atrás de Ester e Johny foi lemeando nossa canoa que se completava com Paola, Luize e Nani. Canoa sincronizada e silenciosa chegando no Posto 6 em 31 minutos. Remei forte ali atrás de Ester como se matasse a saudade de remar em dupla com ela. Valeu a ondinha que John John nos colocou. Depois foi desembarcar no Posto 6 e dar alguns mergulhos para esfriar o sangue aquecido pela voga simétrica e forte da Teté.







A volta foi contra a resistëncia do vento em 36 minutos. Mas nada como o comando de um leme estimulando a canoa toda vez que ameaçava diminuir o ritmo. Teríamos que nos manter no tempo para desembarcar logo depois dos meninos que já haviam voltado.
Copacabana é realmente linda e o dia azul nos presenteou com a surpresa de uma estiagem. A ondulação nos levou na ida mas não nos travou na volta, o vento ligeiro fez o papel.
Lá no Posto 6 um mar esmeralda nos faz esquecer de um certo lixo boiando sobre a superfície do caminho e a temperatura quase fria traz uma sensação de que as beiradas estão mais limpas. Me parecem que sim.




Desembarque tranquilo nas areias da Praia Vermelha.
Sabem o porque do nome dessa pequena e charmosa praia? Chegam a dizer que era pela coloração do mar pela caça de baleias ali na baía de Guanabara. Dizem ainda ser por causa das algas avermelhadas, mas a informação que mais me convenceu foi  de que as areias da Praia Vermelha eram avermelhadas, na ocasião da fundação da cidade do Rio, por efeito do carbúnculo, granada ferrosa contida em grande quantidade na camada superficial dos morros próximos.
Pela erosão da camada superficial do Pão de Açúcar e morro da Urca, que lhe destituiu da crosta original e também pela poluição e erosão pelas águas da própria areia, a cor vermelha foi se diluindo, assumindo outra coloração amarelo-alaranjado, demonstrando a existência ainda de subprodutos ferrosos.


Seja qual for a explicação, fico com a visão do sol nascendo lá em Niterói e tornando tudo do lado de cá vermelho vermelho.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

09 de stembro de 2011. As ladeiras, sempre as ladeiras...


Estou voltando a ficar viciada nas ladeiras do Horto. Hoje saí mais tarde e o engarrafamento da São Clemente às sete da manhã não é nada agradável. Pior ainda é o engarrafamento da Voluntários da Pátria às 8:30 da manhã.
Mas chegando na Dona Castorina o quadro já é outro, o ar já é outro, a temperatura já é outra. Dava para sentir que lá pelas beiradas do mar, um vento chatinho deve ter incomodado. Me incomodou no início da subida, imagina lá pelas beiradas?
Atrasada estava eu, atrasada estava a Luciana. Mas foi virar ali na reta da cachoeira que avistei sua imagem inconfundível sobre a bicicleta. Fomos então em uma conversa sem fim até a mesa do Imperador. Nada de fotografias na subida ou na descida, fotos só lá em cima mesmo.




Vários ciclistas já desciam nesse horário, assim como vários ciclistas chegavam na hora em que descíamos. Ao contrário das ladeiras das Paineiras, o Horto é bastante frequentado.
Uma hora e cinquenta minutos é o tempo que gasto da minha garagem, ida e volta até a mesa do Imperador. Sendo assim, sete horas é a hora limite para não perder a hora do trabalho. Vale a pena, sempre vale a pena olhar as beiradas lá de cima! Ainda que o trânsito nos assuste!





08 de setembro de 2.011. O Caminho do Bem Te Vi!



O nome oficial é pista Cláudio Coutinho. Cláudio Pecego de Moraes Coutinho foi um prepardor físico e treinador de futebol que comandou o Flamengo e a Seleção Brasileira na década de 1970. Morreu afogado aos 47 anos de idade no ano de 1981, no arquipélago das Cagarras. Era exímio mergulhador. Sem querer desmerecer quem deu o nome ao lugar, aliás, um pioneiro na preparação física em grupo e considerado um pioneiro na europização do futebol brasileiro onde o esquema tático não dependeria mais só de talentos mas de um esquema em grupo, acho mais poético o nome anterior, Caminho do Bem Te Vi.


Fica colado ali na esquerda da Praia Vermelha e tem 1.250 metros de asfalto. É uma delícia correr por ali sem o barulho e a poluição dos carros. E ainda, logo no início, tem a subida para o Morro da Urca em uma trilha que nos leva em rápidos 20 minutos até o topo do morro. Lindo demais e ainda se economiza o dinheiro do bondinho!
Esse foi o meu trajeto de hoje. O caminho do Bem Te Vi, a pista Cláudio Coutinho, ida e volta, ida e volta, ida e volta... por ser pequena tem disso de ir e voltar, mas continua sendo um prazer.
O asfalto é meio irregular, merecia um conserto. Mas a pista está bem cuidada, com placas novas marcando a metragem e bem visitada por micos, galos, passarinhos e flor!
Perdi a hora da canoa mas vi que duas canoas de seis remadores foram ao mar. Clóvis e mais um sairam de individual. Um vento soprava ali pelas beiradas, mas o mar descansava tranquilo sem maltratar o costão do Caminho.
Na volta ainda pude ver o pessoal do Rio Vaa chegando da Praia da Urca e parando para um mergulho. Mas como corrida não combina com máquinas fotográficas, hoje não tem fotos minhas, só fotos da internet e informação.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

07 de setembro de 2011. Icaraí é logo ali... e Urca vice-versa!










Tinha me esquecido que era feriado da Independência, só lembrei quando fomos abordados pela Capitania. Deveríamos aguardar na entrada no canal, perto do Forte São Luis, até passar o desfile. Dois navios militares imensos, acompanhados por um submarino era o cortejo marinho.
Dia nublado, acordado de noite dormida do outro lado da Baía de Guanabara. O programa era atravessar de Niterói para o Rio de Janeiro, Icaraí até Praia da Urca.
Fui com o Comandante que já havia consultado a previsão e a história do vento sudeste foi verdade. Entrou com quatro nós e aumentou um pouquinho no canal. Mas as canoas singravam a ondulação e a maré me pareceu favorável. Rapidamente chegaríamos no forte Lage, a não ser pela pausa para esperar os navios atravessarem. Bem pertinho, da ondulação fazer marujo marear.










Parada breve no Forte Lage onde o mar lambia com vontade as pedras e paredes. O mar ali continua mexido, mas tranquilo de dar uma pausa.





Outra pausa ali no Morcego e depois uma volta rápida pelo mar negro e liso castigado por um vento sudoeste que entrou quase sem pena.
Dia nublado, depois sol, mar delicioso de navegar mas sujo de dar pena. Muitos plásticos boiando e água muita escura com trechos largos de espuma.





Mas o Rio de Janeiro continua lindo...