segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

29 e 30 de janeiro de 2011. Volta de Santo Amaro. Uma homenagem!









Santos. Um calor infernal que não deixa nada a desejar ao Rio de Janeiro. Dia 30 seria realizada uma das mais duras provas de canoagem havaiana do Brasil, digna dos calendários havaianos. São 77 km mesclados entre mar e rio saindo de Santos e voltando a Santos no contorno da Ilha de Santo Amaro.
A prova começava na pracinha da Praia Vermelha no sábado às seis da manhã quando todos os remadores se encontraram para subir no ônibus e partir para Santos. Duas equipes, masculina e feminina, onde em cada uma nove remadores se revezariam a cada 20 minutos de prova. Ou seja, durante seis a oito horas os remadores remariam quarenta minutos e descansariam 20 minutos em um barco de apoio. As trocas são feitas na água com a canoa em deslocamento, afinal trata-se de uma competição e qualquer descuido é uma oportunidade para a outras canoas se aproximarem ou se distanciarem.
Se fosse narrar toda a prova precisaria de vários dias, sendo assim, cabe aqui no dia de hoje apenas o registro de como funciona e uma homenagem à equipe Kimi Lokini, única canoa feminina além da nossa, que aceitou o desafio de fazer essa prova entre 13 canoas masculinas.





Apenas uma hora de prova e o barco de apoio que acompanhava a equipe teve problemas obrigando-as a abandonar a prova. Já na largada a canoa santista levou vantagem sobre a canoa carioca e nos deu bastante trabalho para alcançar.








Tres minutos apenas distanciavam nossa canoa da delas quando o barco de apoio teve problemas. Fomos saber muito tempo a frente. Achava mesmo estranho elas terem saído de nosso campo visual. Foi um misto de frustração com uma acalmada na frequência cardíaca que era acionada pelo desejo de fugir delas e pelo esforço a empreender nessa fuga. Não são quaisquer adversárias, aliás, numa prova como essa não existe qualquer adversária. Todas têm a força extraída da paixão pelo esporte, afinal esse não é também um esporte qualquer. Definitivamente não é um desafio qualquer. Além dos nossos esforços há o mar, o vento, a corrente, a ansiedade, o apoio em embarcações muitas vezes deficitárias.
Fica aqui então meu respeito pela equipe Kimi Lokini e a certeza de que o nosso troféu não é mérito apenas de nove remadoras e do apoio do Praia Vermelha Va-a.





Nosso troféu é mérito de dezoito remadoras e mais outro tanto de gente que apoia e acredita na força feminina!
Salve Kimi Lokini! O ano apenas começa...








sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

28 de janeiro de 2011. Maia. Coração de mãe.



Rola de remar na Maia? Posso levar a máquina?
A pergunta salvou o dia do blog depois de eu perder a hora e dar um furo no Comandante. Um furo também no André, mas esse nem conta porque não foi também. Rodrigo circulou o lage no horário marcado e contou que não viu ninguém, nem mesmo Fumaça e Faísca.
Perde quem não foi, ganha quem foi.
Maia levou Hugo, Paolo, Júlio e André para um belíssimo passeio no Forte Lage. Pelas fotografias dava para ver que era sol a pino, sol de depois das nove. Merece blusa de manga e chapéu!
O mar estava menos limpo do que ontem mas Hugo disse que não estava muito sujo e os mergulhos gelados compensavam o sol escaldante. Verão implacável, onde até a noite se esquece de se despedir do sol e fica aqui esquentando.
Ontem Maia também levou Hugo, levou Fernanda e levou Vinícius. O destino também foi o Forte Lage. Contaram que viram uma barbatana imensa negra riscando o mar, depois imaginaram que podia ser uma arraia. Golfinho disseram que não, pela solidão.
Quando comprei a Maia estava insegura, tanto em gastar quanto em guardar. Mas remando com meu filho a resposta veio sem hesitação.
- Puxa, vou poder remar com os amigos!
Com os amigos, com o pai, com todo mundo que chegar. Afinal... Maia é coração de mãe! Obrigada Maia!














quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

26 de janeiro de 2011. Joaquina no quintal vermelho...




Pode não ser seu habitat natural posto que por ali não há ondas. Mas Joaquina hoje acordou cedinho no nosso quintal. O dia de escuro virou rubi. Com direito a visita à Ilha da Cotunduba depois de contornar a Ilha do Anel. O mar está divino de lindo, o sol nasce e ele continua dormindo, estendido do horizonte até a areia. Contornar a Ilha da Cotunduba com o horizonte laranja é uma das melhores coisas da vida.
Escrever blog com sono é uma das piores. Poupo então quem o lê das palavras repetidas, mas as fotos garantem que a natureza nunca se repete!